Hey pessoas, meu nome é Michelle, a partir de hoje também faço parte do Sinistro ao Extremo e vou deixar o ambiente um pouco mais cor de rosa por aqui (mentira). Vou começar com uma lenda urbana, quem não gosta de lendas urbanas?
Vou apresentar pra vocês la Llorona, aposto que muitos já conhecem mas quem ainda não, recomendo que leiam a história abaixo.
Antes vou compartilhar algo, adoro música latina e conheci essa lenda através de uma que baixei aleatoriamente certo dia, então pra dar um clima ao momento leiam ouvindo isso aqui.
Bom, essa é a lenda mais popular entre os mexicanos e é uma história tão forte entre os naturais do país que até descendentes vivendo em outros países afirmam ter visto La Llorona.
Segundo a lenda no ano de 1.550 a bela hispano-índia D. Luísa de Oliveros se tornou amante do nobre D. Nuño de Montesclaro, se amavam e juntos tiveram 2 filhos e Luísa sempre sonhou se tornar noiva do nobre. Porém inexplicavelmente D. Nuño a abandonou.
Solitária, abandonada e angustiada, Luísa foi até a mansão Monstesclaro na esperança de recuperar seu amor, chegando lá se deparou com a festa de casamento de seu amado com uma espanhola de família nobre. Luísa foi até ele desesperada e envolta em lágrimas mas foi desprezada e de forma fria foi obrigada a escutar que devido seu sangue indígena nunca poderia se tornar sua mulher.
Semilouca e possuída do mais profundo desespero, a jovem correu desvairadamente para casa e assassinou seus filhos com um pequeno punhal que lhe fora oferecido pelo amante. Depois saiu de casa, coberta de sangue, e precipitou-se aos gritos pelas ruas, até que foi presa e encarcerada numa cela. Foi condenada a feitiçaria.
O corpo de D. Luísa de Oliveros, enforcada em público na Cidade do México, foi deixado balouçar como humilhação final, objeto de escárnio público durante 6 horas.
Desde então, os gritos de seu fantasma têm ecoado pela Cidade do México que em meio a lágrimas grita: "Oh, meu filhos, meu pobres, desgraçados filhos!" Os moradores da Cidade se refugiavam em suas moradias durante a noite.
Isto se dava, especialmente, com os moradores da antiga Tenochtitlan, que trancavam suas portas e janelas, e todas as noites eram acordados pelos prantos de uma mulher que andava sob o luar, chorando.
Dizem que aqueles que vão atras de averiguar seu pranto durante noites de lua cheia se deparam com uma espessa neblina rente ao solo e a mulher vestida de branco com véu cobrindo o rosto, percorrendo a cidade em todas as direções - sempre se detendo na Plaza Mayor, onde ajoelhava-se voltada para o oriente e, em seguida, levantava-se para continuar sua ronda e ao chegar às margens do lago Texcoco, desaparecia. Poucos homens se arriscaram a aproximar-se do espectro fantasmagórico - aqueles que o fizeram sofreram com espantosas revelações, ou morreram.
Existem outras versões para a lenda, alguns dizem que: Uma versão da lenda é de origem mexicali, e narra que esta misteriosa mulher era a deusa Cihuacóatl, que vestia-se com roupas da nobreza pré-colombiana e quando da conquista do México, gritava: "Oh, meus filhos! Onde os levarei, para que não acabe por perdê-los?", e realizava augúrios terríveis.
Uma versão diz que A Chorona era a alma de la Malinche, penando por trair os mexicanos durante a Conquista do México.
Outra relata a tragédia de uma mulher rica e gananciosa que, enviuvando-se, perdeu a riqueza e, não suportando a miséria, afogou seus filhos e matou-se, mas retornou para penar por seus crimes.
Seria, por outra, uma jovem apaixonada que morrera um dia antes de casar-se, e trazia para seu noivo um buquê de rosas, que nunca chegou entregar.Uma variante relata que seria uma esposa morta na ausência do marido, a quem voltaria para dar um beijo de despedida.
Diz, ainda outra versão, que esta mulher fora assassinada pelo marido e aparecia para lamentar sua morte e protestar sua inocência.Outra variante diz, que ela fora uma princesa inca que tinha se apaixonado por um soldado espanhol.
Eles viveram um grande romance e tiveram um filho. Para ele, era um filho bastardo, e casou-se com outra. A princesa então afogara a criança, e o arrependimento pelo seu crime a fizera morrer.
Já outra versão, baseada na versão venezuelana, diz que esse seria um espírito de uma mulher que depois de descobrir as traições do marido teria tido um surto de loucura e teria afogado seus filhos, depois de tomar consciência do que fez, ela teria se matado. E agora, ela vaga pelas estradas punindo com a morte os homens infiéis.
Via.
O fato é que não importa em qual versão você acredite mas milhares de mexicanos afirmam ouvir o penar da mulher que chora.
Existem diversos filmes que contam a lenda da Chorona e recentemente a série Grimm fez um especial de halloween baseado na lenda (leia mais aqui), que eu não posso recomendar já que não assisto a série ainda.
Por hoje é isso, até a próxima, pessoal. :)
Interessante! (-^_^-)
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