Não recomendo nenhum filme desta lista para ninguém. Muitos deles estão no limiar entre a arte e o mau gosto podendo incomodar os mais sensíveis, os puritanos, as gestantes, os ingênuos, os de estomâgo fraco, os menores de idade, os 100% normais e os não-iniciados. NÃO DIGAM QUE NÃO AVISEI!
1- Subconscious Cruelty (Canada, 1999): Escrever uma sinopse para “esta coisa” é tão dificil quanto assistí-lo. Filme blasfemo, surreal e atmosférico, uma viagem aos abismos da mente e a capacidade de crueldade de todo ser humano. Imagens dilacerantes, chocantes de evocações malignas, assassinatos de bebês, sacrifícios cristãos, órgãos devorados, perversão sexual explícita, tudo saído direto da mente de um canadense insano (o diretor Karim Hussain), que fez um dos longas mais bizarros e polêmicos de todos os tempos. Censurado e banido em quase todos os países onde foi exibido, possui uma aura de misticismo ao seu redor de fazer inveja a O Exorcista.
3- Nekromantik (Alemanha, 1987): Sujeito que trabalha no resgate de corpos mutilados rouba cadáveres para fazer sexo com os defuntos. Sua esposa vive com ele uma rotina de contato com órgãos humanos em decomposição numa aparente harmonia que culmina até em um absurdo “menage à trois”. Crueldade com animais, auto-mutilação e muita insanidade permeiam o filme do inicio ao final. O diretor Jorg Buttgereit conseguiu ser banido e até processado em vários paises por causa desta sua obra. O filme ficou em um limbo underground por muitos anos até ressurgir no final dos anos 1990 com seu lançamento em DVD onde agaranhou um novo séquito de admiradores.
4- Antropophagus (Itália, 1980): Este seria apenas mais um horror de quinta categoria não trouxesse uma cena absurda onde um lunático canibal traça à mordidas um feto humano ainda com o cordão umbilical ligado a mãe que foi forçada a abortar. O diretor italiano Joe D’Amato conhecido por seus filmes sangrentos e pornôs de todo tipo foi perseguido e acusado de usar um feto humano real na cena. Apesar de ter sido comprovado tratar-se de efeitos de maquiagem com um coelho sem pele, D’Amato acabou adquirindo uma grande aura marginal, quase de um criminoso insensível e cruel. A fita, que segue a risca a cartilha dos slasher movies onde os personagens vão morrendo um a um, teve uma refilmagem em 1999 pelo diretor alemão Andreas Schnaas com violência quintuplicada.
5- Aftermath (Espanha, 1994): Dois legistas estão trabalhando em um necrotério. Um deles encara o serviço como algo corriqueiro, já o olhar do segundo sinaliza algo errado. Assim que ele se encontra sozinho na gélida sala de autópsia, a podreira tem inicio com o estupro de um cadáver semi-destroçado. O uso excessivo de fades pode desagradar alguns, mas funciona na proposta estética do espanhol Nacho Cerdà em representar a morte com um constante jogo de brutalidade e beleza. Assim como The Awakening, seu primeiro curta sobre necrofilia, Aftermath não possui um único diálogo. O cineasta rodou a carnificina com takes longos, câmeras contemplativas e apenas Mozart na trilha sonora.
6- Singapore Sling (Grécia, 1990): Homem sem nome (mais tarde apelidado de Singapore Sling) sai em busca de sua esposa misteriosamente desaparecida e vai parar numa casa onde duas mulheres (mãe e filha) o obrigam a participar de jogos de tortura sexual. Absurdo, demente, violento, depravado e fetichista, não necessariamente nesta ordem. O longa do grego Nikos Nikolaidis é um prato cheio para quem gosta de cinema extremo e pensa que já viu de tudo nesta vida.
7- Thriller: A Cruel Picture (Suécia, 1974): Cenas de sexo explícito, violência grosseira, consumo de drogas, uma trama absurda e figurinos pra lá de escabrosos são alguns dos ingredientes deste longa dirigido pelo sueco Bo Arne Vibenius, um colaborador frequente do mestre Ingmar Bergman que largou os filmes de arte para abraçar o mundo dos exploitation. Na trama, uma garota muda é seduzida por um malandro que a introduz no mundo das drogas pesadas e, em seguida, a obriga se prostituir. No primeiro programa, ele discute com o cliente e o cafetão lhe rasga o olho. A cena é famosa e foi realizada com o uso de um cadáver. Quem assistiu ao curta Um Cão Andaluz de Luiz Buñuel vai fazer a óbvia ligação. Depois de sofrer mais uma dezena de maus-tratos que me recuso a enumerar, a protagonista decide dar um basta em tanta humilhação. Ela faz aulas de karatê, tiro e perseguição automobilística arquitetando a vingança contra seus algozes. Tarantino declarou que inspirou-se em Thriller (também conhecido como They Call Her One Eye) para fazer o seu Kill Bill.
Fonte:
Muito interessante, porém, sem querer abusar, deviam colocar os trailers ou links para baixar, mas mesmo assim adorei o post!
ResponderExcluirPUTZ!!!
ResponderExcluirconcordo, gostaria de ver o trailler desses filmes, vou procurar no google!
ResponderExcluirCREDO EM CRUZ AVE MARIA!!!!1!!1!!ONZE!!!
ResponderExcluirestes filmes realmente fazem parte do estilo Gore.
ResponderExcluirgostei muito deste site.
obrigado
Subconscious Cruelty é um filme muito dificil de se descrever....
ResponderExcluirpara as mentes + doentias(assassinos,loucos,pscopatas,homicidas,suicidas,etc,etc...) é um excelente filme.
msm eu nao sendo nenhum deles eu adorei este filme.
Begotten realmente é inspirador e belo pela sua crueldade.
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