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Filmes Gore

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O cinema splatter ou gore é um tipo de cinema de terror filme de terror que se centra no visceral e a violência gráfica. Estes filmes, mediante o uso de efeitos especiais e excesso de sangue artificial, tentam demonstrar a vulnerabilidade do corpo humano e teatralizar seu mutilação. O termo "cinema splatter" foi adoptado por George A. Romero para descrever seu filme Dawn of the Dead, ainda que alguns críticos consideram que contém uma mensagem mais profunda, baseado em uma crítica social
Algumas vezes o gore é tão excessivo que se converte em um elemento cómico, como se vê em Evil Dead 2 splatstick (um acrónimo de "splatter" e "slapstick"). Uma combinação entre a violência gráfica e imagens sexualmente sugestivas é denominada "torture porn" ou "gorno" (acrónimo de "gore" e "porno"). (1981) de Sam Raimi. Este tipo de comédia com elementos gore tem sido chamada

Características

O cinema splatter, segundo o crítico de cinema Michael Arnzen, "deleita timidamente com seus efeitos especiais gore utilizados como elemento artístico". Enquanto nos filmes de terror tratam-se temas como o desconhecido, sobrenatural, escuridão, entre outros, o medo do género splatter consiste na destruição física do corpo humano. Há ademais um ênfase no aspecto visual, estilo e técnica, incluindo um hiperativo trabalho de câmara. Enquanto o cinema de terror tenta reestabelecer a ordem social e moral mediante o triunfo das forças do bem sobre a mau, nos filmes gore abunda a falta de trama e ordem. Arnzen sustenta que "o espectáculo violento substitui qualquer tentativa de estrutura narrativa, já que o gore é a única parte do filme que é consistente". Estes filmes ademais apresentam narrações entrelaçadas, incluindo "montagens repletos de movimentos de câmara... tomadas cruzadas de caçador e caçado, e sinistras posições e contrastes".

Inícios
 
O cinema splatter teve seus inícios estéticos no teatro francês Grand Guignol, no qual se tentavam representar sangrentas cenas de matanças para seus clientes. Em 1908, Grand Guignol fez seu primeiro aparecimento na Inglaterra, ainda que o gore foi minimizado em função de um tom mais gótico, devido à censura existente nas artes britânicas.
O primeiro aparecimento do gore (a mutilação realista do corpo humano) no cinema pode-se remontar ao filme Intolerância (1916) de D. W. Griffith, a qual apresenta vários elementos similares aos de Grand Guignol, incluindo duas decapitacões, e uma cena onde se mostra como uma lança atravessa o abdomen de um soldado. Várias dos posteriores filmes de Griffith, e as de seu contemporâneo Cecil B. DeMille, mostram matanças similares.
A começos dos anos 20, um número de escândalos, incluindo o de Roscoe Arbuckle, comoveram a Hollywood, gerando uma crítica à "obscenidade" que era "promovida" pelos filmes. Como resultado se criou o Código Hays, o qual determinava mediante uma série de regras restritivas, que se podia ver em ecrã e daí não. O género gore viu-se censurado durante quase cinquenta anos. 
  
Era-a moderna 

No final dos anos 50 e princípios dos 60, o público se reencontrou com os temas de temática splatter graças a filmes como Psicosis (1960) de Alfred Hitchcock, e alguns trabalhos de Hammer Productions como A maldição de Frankenstein (1957) e Drácula (1958).
O género splatter surgiu como um estilo diferente de cinema nos Estados Unidos a começos dos anos 60, com os filmes de Herschell Gordon Lewis. Lewis tinha começado anos atrás produzindo filmes com nus de baixo orçamento, mas o mercado começava a perder terreno em Hollywood, o qual lhe levou a incluir mais nus em seus filmes. Em vez de fazer-se um espaço rentável na indústria, Lewis dedicou-se a tocar os temas que o cinema temia: cenas de gore explícito e visceral. Em 1963, dirigiu Blood Feast, considerada por muitos como o primeiro filme do género splatter. Nela destacam cenas em onde 'Ramsés' lhe arranca a língua a uma jovem incluindo sua raiz e mostras de desmembramento. Depois de 15 anos de sua estreia, Blood Feast obteve $ 7 milhões de dolares ganho. O filme estimava receber uns $24.500 aproximadamente. Teve uma segunda parte, Blood Feast 2: All Ou Can Eat, estreada em 2002. O seguinte filme de Lewis, Two Thousand Maniacs! (1964), foi refeita como 2001 Maniacs em 2005 (com uma segunda parte titulada 2001 Maniacs: Beverly Hellbillys, a qual foi estreada em 2008).
Devido a sua influência e rentabilidade, Blood Feast manteve-se no cartaz de vários autocines localizados ao sul dos Estados Unidos. A violência gráfica começou a ser mostrada em filmes de grande orçamento como Bonnie e Clyde (1967) e The Wild Bunch (1969), mas continuou sendo vista como um tabu em Hollywood.
O primeiro filme que conseguiu popularizar o género foi A noite dos mortos vivos (1968) de George A. Romero, a qual tentava replicar a atmosfera e gore de EC Comics. Ainda que em um princípio foi catalogada pela imprensa estadunidense como "péssima", converteu-se rapidamente em uma sensação nacional, sendo emitida não só em autocines senão também em funções de meia-noite ao longo do país. As críticas estrangeiras foram mais amáveis com o filme; a revista britânica de cinema Sight & amp; Sound localizou-a entre as "dez melhores filmes de 1968".
Seu sequela, O amanhecer dos mortos, converteu-se em uma dos filmes splatter com maior sucesso, tanto comercialmente como pelas críticas recebidas. O crítico Roger Ebert referiu-se a ela como "uma de melhore-las filmes de terror jamais feitas". Os filmes de Romero foram importantes ademais por sua preocupação em relação à técnica, efeitos especiais, guiam e caracterizam os personagens.
Durante os anos 80 foi criado o conselho de classificação da MPAA, como resultado vários filmes splatter sofreram cortes, com a excepção de Friday the 13th e suas gráficas cenas de violência. No entanto, Friday the 13th 2 não correu a mesma sorte. Roger Ebert nos Estados Unidos e o membro do Parlamento, Graham Bright, no Reino Unido, lideraram as tentativas de censura a este tipo de filmes; enquanto os críticos iam depois do filme I Spit On Your Grave, os políticos encarregaram-se de apoiar o Video Recordings Act, um sistema de censura e certificacão de videos. Isto teve como resultado a censura de vários filmes no Reino Unido.
Alguns diretores deste género dedicaram-se a filmar filmes de maior orçamento e rentabilidade. Sam Raimi, conhecido por dirigir os filmes de Spiderman, voltou-se famoso depois de criar The Evil Dead (1981), que foi seguida por dois sequencias: Evil Dead II (1987) e O exército das trevas (1992). Peter Jackson, quem é conhecido por seu trilogía baseada em O Senhor dos Anéis, começou sua carreira como diretor em Nova Zelandia dirigindo os filmes splatter Bad Taste (1987) e Braindead (1992). Estes filmes mostravam tanto gore que se converteu em um elemento cómico. Este tipo de comédias são conhecidas como "splatstick", definido como humor físico que envolve destripamento.
Alguns filmes splatter têm servido como influência de diferentes maneiras. Canibal holocaust (1980), por exemplo, é similar a The Blair Witch Project (1999)  Canibal holocaust conta a história de um grupo de jovens, mediante uma fita gravada por eles antes de morrer nas mãos de canibais. Este elemento de "falso documental" é utilizado também em A Bruxa de Blair

"Torture porn"

Nos anos 2000, teve um resurgimento de filmes influenciadas no género splatter, as quais contêm nus, tortura, mutilacões e sadismo, conhecidas de maneira despectiva como "torture porn" ("tortura porno" em inglês) pelos críticos; também são denominadas "gorno" (um acrónimo de "gore" e "porno"). O filme de Eli Roth, Hostel (2005), foi a primeira em ser chamada "torture porn" pelo crítico David Edelstein, mas a classificação tem sido aplicada a Saw (2004) e suas sequencias, Os renegados do diabo (2005), Wolf CreekBaise-moi (2000) e Koroshiya 1 (2001). Algo que diferença a estes filmes das splatter é que as "torture porn" vão acompanhadas de numerosa publicidade, desta maneira arrecadam mais que as outras.
O subgénero denominado "torture porn" tem demonstrado ser bastante rentavel: Saw, que foi feita com $1,2 milhões, arrecadou $100 milhões em todo mundo, enquanto Hostel, com um orçamento de aproximadamente $5 milhões, arrecadou $80 milhões. Lionsgate, o estudo por trás destes filmes, também tem recebido grandes ganhos da bilheteira. O sucesso financeiro tem inspirado a estréia de filmes similares: Turistas em 2006, Albergue 2, Captivity protagonizada por Elisha Cuthbert, Borderland, Delirium, Funny Games protagonizada por Naomi Watts e Tim Roth, e The Last House on the Left. O filme Grindhouse (2007), produzida e dirigida por Quentin Tarantino e Robert Rodriguez, também tem sido considerada como parte do género.
Este género tem recebido numerosas críticas. Joss Whedon, criador da série de televisão Buffy a caça vampiros, tem dito que o "torture porn" é "parte de um ciclo de violência e misoginia que arrebata algo à gente que o viu". Os afiches utilizados para a publicidade de O Albergue 2 e Captivity têm gerado críticas devido a seu conteúdo gráfico, sendo sacados de alguns lugares. O director Eli Roth tem sustentado que o uso do termo "torture porn" por parte dos críticos, "diz muito a respeito do limitado entendimento dos críticos, em relação ao que os filmes de terror podem fazer ou são", e que "são antiquados". O escritor Stephen King defendeu o Albergue 2 e o "torture porn" dizendo, "de seguro faz-te sentir incómodo, mas a boa arte deve fazer-te sentir incómodo".


Uma dica de filme Gore é a serie Guineas Pig, simplesmente grotesco e nojento.
Creditos: http://pt.wikilingue.com/es/Cinema_gore







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About Victor Ramide

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2 Comentários:

  1. Pqp. É tão chato vc querer ler um assunto que te interessa e o texto estar todo desconfigurado assim.
    Podia ser mais atencioso...

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  2. Texto bem splatter gore.

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