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Segredos Nazistas sobre o gelo da Antártida ? - Parte 2


Concepção artística do que seriam as aeronaves dos dos alemães ‘subantárticos’ de Byrd.


O mapa misterioso de Orontius Finaeus

Outros pesquisadores também se aventuraram no terreno dos mistérios polares. Um deles foi o cartógrafo francês Orontius Finaeus, do século 16.

Nascido na França em 1494, filho e neto de físicos e matemáticos, Finaeus  recebeu a melhor educação formal existente na época, através da qual se formou em medicina e matemática. Orontius Finaeus também se interessava pela Alquimia, lia obras herméticas e se relacionava com sábios da época, tanto que foi preso e acusado de heresia por estudar a Kabala judaica.


Finaeus especializou-se também em astronomia e geografia vindo a escrever tratados que até hoje são usados como base para a navegação e para a matemática cartográfica. Foi responsável pela criação do primeiro mapa mundi,  no qual, os hemisférios longitudinais da Terra eram conectados em forma de coração, permitindo uma visão muito mais realista e precisa do que os rudimentares mapas planos e lineares, até então usados.

Cinco séculos depois de sua morte, na década de 1960, o historiador norte-americano Charles Hapgood encontrou um raro mapa desenhado por Finaeus mostrando  o continente antártico através de detalhes jamais imaginados na época. A obra revelava uma Antártida desconhecida sob o gelo, numa perfeição incrível, muito antes de ela ter sido descoberta no final do século 18.

O mapa de Finaeus mostrava uma Antártida repleta de rios e lagos, com depressões e montanhas. O mapa mostrava também detalhes geográficos que somente hoje, com a prospecção via satélite de grande profundidade pode-se obter.

A lógica por trás dos fatos nos faz pensar que Finaeus só poderia obter tamanha precisão no seu mapa utilizando o atual sistema de fotogrametria aérea, ou seja, o levantamento feito com desenhos e fotografias tiradas do espaço em grandes altitudes, ou por tecnologia de satélites espaciais.

Se Finaeus recebeu essa informação de alguém ou reproduziu um desenho feito por outra pessoa, decerto essa pessoa era alguém que conhecia muito as profundezas do continente gelado, ou quem sabe, teria habitado lá para ter tempo suficiente de realizar tamanho mapeamento.

O mapa de Finaeus há anos tem sido submetido a análises feitas por especialistas da Marinha dos EUA que, intrigados, não conseguem emitir uma parecer conclusivo sobre como ele teria sido produzido em sua época.

O Mapa de Finaeus dá ênfase aos polos, Norte (às esquerda) e Sul (à direita).

O lago Vostok intriga a todos

Afora os intrigantes mistérios envolvendo UFOs, fato é que a Antártida guarda outros mistérios. Recentemente, estudos aprofundados sobre a geografia do subterrâneo antártico mostraram que um novo mundo de galerias, rios e lagos realmente existe e pode conter formas de vida primitivas, que ficaram por lá aprisionadas após o congelamento da superfície antártica, ocorrido a cerca de 15 milhões de anos.

Segundo cientistas da atualidade, o lago Vostok é a Arca da Aliança da arqueologia e da geologia, pois seus segredos “lacrados” sob quatro quilômetros de gelo podem responder perguntas sobre a evolução das espécies e a forma que entendemos o mundo.

Para aumentar a curiosidade, mesmo estando sob uma grossa camada de gelo, análises revelaram que o lago Vostok possui uma anomalia magnética, bem como, possui água líquida. Isso sugere que sua temperatura seja muito mais quente que aquela encontrada na superfície congelada da Antártida, permitindo assim que a água se mantenha líquida e, provavelmente, hospede diversos tipos de organismos vivos, possivelmente, até então, desconhecidos em nosso ambiente.

Não só a possibilidade de vida nova entusiasma os cientistas, o que realmente causa alvoroço é considerar a hipótese que estas formas de vida primitiva, isoladas faz 15 milhões de anos podem ter evoluído e gerado novas formas de vida totalmente desconhecidas para nós, inaugurando assim, uma nova era da biologia moderna.

Imagem do lago Vostok, por radar de visão subterrânea.

A Nasa demonstrou grande interesse em novas pesquisas no local, pois acredita que supostos microorganismos encontrados na região podem ter adotado padrões de desenvolvimento semelhantes à formas de vidas possivelmente existentes em ambientes hostis de outros planetas.

Pesquisas realizadas através de sondagem revelaram fragmentos de vida microscópica na água do lago Vostok, porém, pesquisadores russos não acreditam em tal possibilidade, dizendo que as formas encontradas são resultantes de contaminação dos próprios pesquisadores. De acordo com eles, a água do lago possui um coeficiente oxidante muito alto, inviabilizando o desenvolvimento de vida, fato que gera discórdia na comunidade científica, já que outros lagos da Antártida, com teor oxidante ainda maior, abrigam muitas formas de microrganismos.

Segundo uma fonte militar russa que esteve presente nas pesquisas geológicas do lago Vostok, durante um experimento combinando análises de radares e sonares, foram detectadas no subsolo, curiosas vibrações sonoras de forma rítmica e cadenciada que ora silenciavam e depois retornavam.

Análises da curva tonal das frequências captadas feitas por especialistas em interpretação de “assinaturas sonoras” usadas para identificar navios e aeronaves, concluíram que tais sons só poderiam ser produzidos pela ação de máquinas e conjuntos mecânicos.

Seriam estes sons e a anomalia magnética provenientes de aparatos eletromecânicos construídos pelos alemães ‘sub-antárticos’? Talvez nunca saibamos, mas é interessante considerar que, recentemente, um grupo de mineiros chilenos sobreviveu por quase três meses sob 700 metros de profundidade, em condições teoricamente impossíveis de se manter a vida humana.

Fato, ficção ou alucinações provocadas pelo estresse antártico? Verdade é que muitos mistérios se escondem na solitária paisagem gelada e, quem sabe o tempo, aliado à tecnologia dos anos vindouros nos ajudem a desvendá-los. Enquanto isso, fica um convite à cada um para usar a imaginação, o bom senso e adotar a postura que melhor lhe convier sobre este fascinante assunto.




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