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O CRIMES PERFEITOS NÃO DEIXAM SUSPEITOS

ocrime

Já eram quase duas da tarde quando terminei minha entrevista de emprego. Apesar do nervosismo natural que uma oportunidade dessa causa, tinha confiança que havia me saído bem. O sol estava a pino e meu estômago ansiava por comida. Na correria para não me atrasar fiz um rápido desjejum com um copo de leite gelado.

No centro há uma variedade de restaurantes, em poucos metros encontramos desde a requintada comida francesa até a saudável cozinha oriental. Sem contar nas diversas lanchonetes com seus “fast food’s” cada vez mais criativos.

No corre-corre, a multidão se aglomerava em busca de comida. Mesmo nos tempos modernos, nos quais não precisamos caçar para comer (pelo menos nas áreas urbanas), acredito que o homem ainda mantém sua agressividade, ainda somos os mesmos predadores à procura do mais saboroso alimento, dependendo é claro, do bolso de cada um.

O meu estava bem precário, devo admitir. Há algum tempo desempregado, economizava o máximo que podia uma pequena reserva que mal pagava as contas básicas. Pouco a pouco minha esperança por uma boa refeição diminuía. O jeito era apelar para os vendedores ambulantes, onde também havia muitas opções de “fast” (ou “trash food” se atentarmos para tamanha falta de preocupação com higiene de alguns vendedores).

Não sou um daqueles maníacos por limpeza, longe disso! Mas com comida sou bastante exigente.

Após caminhar pouco mais de duas quadras, gastando alguns minutos e a sola do meu sapato, enfim achei um lugar para comer.

Havia satisfação nas pessoas que comiam ali. Que pelos dizeres da placa encostada no carro personalizado de “Hotdog-móvel” degustavam um delicioso cachorro quente, que podia ser com milho, bacon, ervilhas, prensado ou especial com direito ainda a um copo de um refrescante suco de laranja ou limão. Era o que meu estomago precisava, tudo que minha consciência permitia e também tudo que meu dinheiro podia pagar.

O vendedor usava avental, touca no cabelo e pasmem até LUVAS! Um verdadeiro “oásis no deserto” metropolitano!

Ele era um sujeito muito simpático, desses que atraem a clientela com bom humor, brincava com seus clientes enquanto preparava os lanches. Eu, tentando distrair a fome, abri meu jornal à procura de alguma oportunidade de emprego que pudesse ter deixado passar desapercebida nos classificados.

Distraído na busca, só dei conta que minha vez havia chegado quando fui interrompido pelo vendedor, perguntando como eu queria o meu cachorro quente. Brinquei com ele dizendo que na minha infância cachorro quente era: pão, salsicha, maionese, “catchup” e mostarda. Mas com a fome que estava podia ser o especial.

- Cheio de sangue!

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About Victor Ramide

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